Existem também os “dentes neonatais” que erupcionam durante o primeiro mês de vida do bebé.
Na grande maioria dos casos de dentes natais e neonatais (em cerca de 85%) trata-se dos incisivos centrais inferiores, e menos de 10% correspondem a dentes supranumerários (dentes extra). É também frequente que nasçam em pares.
A causa da sua erupção precoce é desconhecida. A maioria da erupção destes dentes ocorre em crianças normais, por vezes com historial semelhante na família, contudo a sua presença pode ser indicativa de alguma causa ambiental ou síndrome subjacente, pelo que será importante fazer uma avaliação diagnóstica.
A abordagem preferível será a de deixar o dente na boca devido ao seu importante papel no crescimento e erupção dos dentes adjacentes, contudo a maioria destes dentes são bastante móveis, devido à imaturidade do desenvolvimento da raíz, o que pode causar perigo de deglutição ou aspiração; nestes casos será indicada a sua extração.
A sua presença pode também causar grandes dificuldades na amamentação, que se pode tornar demasiado dolorosa para a mãe. Contudo, é possível ensinar o bebé, para que este deixe de morder durante a sucção; pensa-se que o bebé sente o desconforto da mãe e aprende a evitar causá-lo.
A forma afiada do bordo do dente pode causar ulceras nas superfície inferior da língua (conhecida como doença de Riga-Fade). A dor provocada por estas lesões dificulta também a amamentação e pode levar a desidratação e perda de peso; e a extracção do dente pode ser necessária, contudo em alguns casos o alisamento da borda do dente é suficiente.
Caso não seja necessário proceder à sua extração, num espaço de tempo relativamente curto, o dente vai estabilizar.
Caso se trate de um dente supranumerário, a extração será o tratamento mais adequado.
Para avaliar qual a opção de tratamento mais adequada é sempre necessário consultar o dentista.
Para avaliar qual a opção de tratamento mais adequada é sempre necessário consultar o dentista.
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