quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Até quando??

O que leva uma pessoa a continuar com um parceiro que a maltrata?? Que lhe falta ao respeito, que a humilha?? Física ou psicologicamente... Um parceiro que não dá o devido valor... que a subestima e muitas vezes ignora!!!
Quando acontece uma primeira vez, não é o suficiente para colocar um basta, um ponto final?? Não...
Desculpa-se... o tempo passa e a cena repete-se...
Desculpa-se de novo.... e a cena repete-se uma vez mais...
E vai-se continuando a repetir...... até quando??
O que é necessário para terminar a situação? Qual é a gota de água??
O que leva esta pessoa a continuar a viver uma situação que lhe causa sofrimento?? O medo de ficar sozinha? O comodismo a uma situação a que se habituou? A falta de auto-estima? A falta de força de viver, de lutar por uma vida melhor?? O ter alguma coisa, o ter alguém... mesmo que essa coisa não seja nada??
Até quando pode uma pessoa suportar?? O que a faz suportar??

6 comentários:

Bruno Alves disse...

eu sou da simples opinião, que as mulheres são como anjos abençoados, autenticas rosas perfumadas, e jamais um homem, deverá faze-la sofrer... isso chama-se um homem covarde e sem caractere, ou personalidade.. e quando uma situação dessas acontece , a mulher deve simplesmente deixa-lo por mais que custe, ela tem a sua dignidade de grande mulher que é e como tal,.... ás mulheres não se bate nem com uma flor... elas são as rosas e os amanheceres e entardeceres de um homem

maria teresa disse...

Este assunto já tem sido analizado, dissecado, esventrado...e o que é icompreensível para uns é compreensível para outros, chega até a ser normal(????).
Todas as perguntas que faz são respostas possíveis

Buxexinhas disse...

miminhos no meu blog!!! :)

Unknown disse...

"o coração tem razões que a propria razão desconhece..."...obviamente que ser submissa, aguentar não é amor... é dependencia... acreditar numa visão escatológica do amor... que o amor muda tudo, que se sofrermos amaremos mais intensamente... que aquela, aquela será a ultima vez... que o amor tudo desculpa... se me faz isto, será porque me ama... todos estes argumentos são os óculos escuros com escurecemos a amarga realidade do Não-amor...
não é "normal" que se fique com alguém que nos maltrate, mas é comum... se há limites...sim há... mas muitas vezes os nossos limites são como elásticos que esticam até rebentar..sempre com o intuito de terminar daquela vez... tudo muito pouco racional...tudo muito disfuncional até..tudo muito confuso...angustiante também... até ao dia em que no nosso intimo ouvimos Basta! não sei por onde vou, mas sei que nao vou por aí..esta voz que surge não se sabe quando nem de onde ao certo virá, só se ouve quando estivermos certos de que merecemos ser felizes, e de que não somos culpados, nem sequer merecemos aquele sofrimento... mas isto faz-se depois de um caminho ingreme e tortuoso por dentro de nós mesmos... não é normal, mas é comum... e na minha experiencia de trabalho com mulheres e adolescentes vitimas de violência, aprendi a não condenar, a não querer julgar, apenas a compreender, aler nas entrelinhas, a ouvir o seu silêncio... e aprendi que só se deixa de ser maltratada, quando a própria pessoa deixa de se maltratar... deixa de se culpar... e se permite auto-respeitar, auto-valorizar, AUTO-VIVER!!!

Unknown disse...

"o coração tem razões que a propria razão desconhece..."...obviamente que ser submissa, aguentar não é amor... é dependencia... acreditar numa visão escatológica do amor... que o amor muda tudo, que se sofrermos amaremos mais intensamente... que aquela, aquela será a ultima vez... que o amor tudo desculpa... se me faz isto, será porque me ama... todos estes argumentos são os óculos escuros com escurecemos a amarga realidade do Não-amor...
não é "normal" que se fique com alguém que nos maltrate, mas é comum... se há limites...sim há... mas muitas vezes os nossos limites são como elásticos que esticam até rebentar..sempre com o intuito de terminar daquela vez... tudo muito pouco racional...tudo muito disfuncional até..tudo muito confuso...angustiante também... até ao dia em que no nosso intimo ouvimos Basta! não sei por onde vou, mas sei que nao vou por aí..esta voz que surge não se sabe quando nem de onde ao certo virá, só se ouve quando estivermos certos de que merecemos ser felizes, e de que não somos culpados, nem sequer merecemos aquele sofrimento... mas isto faz-se depois de um caminho ingreme e tortuoso por dentro de nós mesmos... não é normal, mas é comum... e na minha experiencia de trabalho com mulheres e adolescentes vitimas de violência, aprendi a não condenar, a não querer julgar, apenas a compreender, aler nas entrelinhas, a ouvir o seu silêncio... e aprendi que só se deixa de ser maltratada, quando a própria pessoa deixa de se maltratar... deixa de se culpar... e se permite auto-respeitar, auto-valorizar, AUTO-VIVER!!!

Mary disse...

Parece incompreensível esse tipo de atitudes... Mais quando estamos por fora, porque parece tão fáceis de resolver... Mas também quando estamos por dentro, porque temos consciência de que assim não é vida, de que estamos a perder o amor-próprio e mesmo assim sem saber como não nos libertamos...
Mas estas situações são como uma droga, e como qualquer vício uma pessoa sabe que faz mal e não se consegue libertar... O corpo pede, a alma também...
Mas vem o dia, em que dizemos basta, seja qual for o motivo, mas ele virá!!!
Força miúda, estou aqui para te ir dando uns abanões, mesmo que não sirvam de muito, às vezes as palavras ecoam na nossa tola e fazem-nos reagir =P
Sê feliz, porque tu mereces =)